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Num comunicado de imprensa, o M23 pediu aos residentes de Goma que se mantivessem calmos.

A cidade tem uma população de um milhão de habitantes e pelo menos o mesmo número de deslocados devido ao conflito entre os rebeldes e o exército congolês.

A captura de Goma ocorreu após um período de 48 horas imposto pelo M23 para que o exército da RDC depusesse as armas.

Algumas unidades do exército tinham começado a render-se, entregando as armas às forças de manutenção da paz da ONU em Goma, disse o exército do Uruguai, em comunicado.

A Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO), que inclui soldados uruguaios, esteve envolvida na luta contra o M23 ao lado do exército congolês.

O governo da RDC não fez até ao momento qualquer comentário sobre a alegada captura de Goma pelos rebeldes.

O conflito entre o M23, apoiado por três mil a quatro mil soldados do Ruanda, segundo a ONU, e o Exército congolês dura há mais de três anos.

Soldados ruandeses e combatentes do M23 já tinham entrado na cidade de Goma no domingo, de acordo com várias fontes da ONU e das forças de segurança.

A Comunidade da África Oriental vai realizar, no espaço de 48 horas, uma cimeira extraordinária que vai juntar os presidentes da República Democrática do Congo e do Ruanda para discutir a crise no Este congolês, anunciou no domingo a presidência queniana.

Numa publicação na rede social X, o Presidente da República do Quénia, William Ruto, que preside atualmente à Comunidade da África Oriental, apelou às partes do Processo de Luanda e aos presidentes da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, e do Ruanda, Paul Kagame, “para que ouçam este apelo para a paz feito pelas populações da região e pela comunidade internacional”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou no domingo ao Ruanda para se retirar de território congolês e retirar o apoio ao M23.

VC/Anderson Mangovo | Fonte: RTP

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