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O ministro da Indústria e Comércio destacou, quarta-feira, em Benguela, que o Corredor do Lobito está a ganhar corpo e presença substancial para alavancar a economia nacional.

Rui Minguês, que discursou na abertura da 14ª edição da Feira Internacional de Benguela (FIB), que este ano decorre sob o lema “Segurança alimentar”, assegurou que o Corredor do Lobito vai contribuir para o desenvolvimento das cadeias produtiva e logística que vão permitir de forma significativa reduzir a atual dependência de importações que, em 2023, atingiu 15,2 mil milhões de dólares.

O governante garantiu que a infra-estrutura vai dinamizar as exportações e servir também de plataforma de exportação para os países vizinhos. Rui Minguês, que representou o ministro de Estado para a Coordenação Económica, afirmou que o país está a viver um momento histórico, pelo facto de o Produto Interno Bruto (PIB) ter crescido 3,3 por cento, no ano passado, conforme as projeções do Fundo Monetário Internacional (FIM).

Para o ministro da Indústria e Comércio, este crescimento moderado é impulsionado pelo sector não petrolífero, que hoje representa 71,5 por cento da economia do país. “Estamos a diversificar a economia do nosso país passo a passo, com grande determinação”, assegurou.

O responsável afirmou que, apesar do sector dos Petróleos e Gás ter uma participação de 2 por cento dos expositores, na presente edição da Feira Internacional de Benguela, representa 28,5 por cento do PIB nacional e cerca de 85 por cento das exportações do país, que contribui para o crescimento da economia e da sociedade angolana.

Apontou que as políticas e programas económicos do Governo continuam orientados para a materialização dos objetivos definidos no programa de diversificação económica e da segurança alimentar.

“Queremos que a próxima geração de angolanos viva numa economia onde a riqueza não brote apenas do subsolo, mas das mãos dos agricultores, das linhas de produção das nossas fábricas, prestação de serviços e inovação dos jovens nas tecnologias de informação e comunicação. Queremos um país moderno e para o futuro”, observou.

VC/ Armando Zua