
- By Equipe de Marketing
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- janeiro 29, 2025
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O músico angolano de estilo Kuduro, Bebo Clone, fez uma avaliação dos artistas do estilo da nova geração dando uma nota positiva e que a execução dos seus trabalhos tem surtido um bom efeito.
“Os músicos da nova geração estão a representar bem, estão a fazer bem os seus trabalhos”.
O artista, não deixou passar os conteúdos que atualmente são postas ao público para o consumo, considerando até certo ponto que os artistas da nova geração deixam a desejar e que podiam trazer mais música com alma.
“Podíamos olhar muito na questão da música com alma”. Continuou dizendo: “Hoje em dia nós ouvimos muitas músicas fogo de palha, não é que não temos bons artistas, temos! Mas aquele kuduro com alma, com mensagem, com ritmo, com escrita, com linhas inteligentes é um pouco ínvio hoje em dia ver na nova geração”, conclui o músico Bebo Clone.
Sobre os adoços que dominam o mercado angolano, o kudurista aconselhou que se revissem os conteúdos que as Mídias tocam e, sobretudo as redes sociais por ser um mundo aberto.
“Hoje consumimos mais adoços, mais futilidades, mais palavras obscenas, toque promíscuas, mas ainda assim, podemos considerar que fazem bem o seu trabalho, só precisam olhar mais com atenção os conteúdos que levam as rádios, televisão e as redes sociais”, disse.
Sobre a expansão do estilo kuduro no mercado internacional, o kudurista deixou o seu parecer afirmando que o kuduro está a perder a sua identidade.
“O nacional não aposta e a internacional aposta como deve ser”, começou por dizer. “Nós só valorizamos quando perdemos as nossas identidades e, infelizmente, o kuduro está se perdendo, daqui a pouco vamos assustar o Brasil, a Rússia, EUA patentearam a nossa marca”, terminou.
Relembrando sobre os efeitos do músico Coréon Dú, Bebo Clone, disse que era o único que fazia esse intercâmbio a nível internacional na realização de Shows em outros países e que infelizmente já não há estes projectos.
“E é importante que nós olhemos por ser uma marca nacional, e é incrível que mesmo nós a disparar para outros países não há devida atenção ao estilo, já o Brasil, EUA, quando veem suas marcas a serem distribuídos em outros países eles agarram como deve ser, o governo coloca mão porque sabe que aquilo pode ser rentável ao cofre do Estado”, disse.
VC/Cristina João | Paula Francisco