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Nem todos os países da UE consideram que o ataque de Israel ao Irão é legal à luz do direito internacional e as diferenças estarão em destaque quando os embaixadores se reunirem em Bruxelas, na quinta-feira, antes da cimeira de chefes de Estado e de Governo que se realiza na próxima semana.

As divisões sobre a justificação do ataque de Israel ao Irão, na passada sexta-feira, deverão vir ao de cima entre os embaixadores em Bruxelas, na quinta-feira, dificultando as tentativas da UE para encontrar uma resposta comum à crise, segundo fontes contactadas pela Euronews, “é definitivamente uma questão que está a ser discutida – até que ponto este direito de autodefesa é aceitável”, disse uma fonte.

A UE emitiu uma declaração no sábado apelando “a todas as partes para que respeitem o direito internacional, mostrem contenção e se abstenham de tomar novas medidas que possam levar a consequências graves, como a potencial libertação radioativa”.

Fontes próximas da discussão afirmam que uma parte “importante” das deliberações entre os Estados-membros foi se a UE deveria declarar que “Israel tem o direito de se defender” no contexto dos seus ataques contra o Irão.

Fonte: Euronews