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Felix Tshisekedi, presidente da RDC, em um discurso à nação, enviou uma mensagem de esperança na noite de quarta-feira, 29 de janeiro, garantindo que “a RDC resistirá a esta tempestade” e anunciando uma “resposta rigorosa e coordenada”.

A República Democrática do Congo enfrenta uma invasão no leste do país pelo grupo terorísta M23, um grupo que alegam ser financiado pelo presidente ruandês Paul Kagame. Com várias tentativas de acordo de cessar-fogo com a intermediação de Angola, a situação vai piorando, causando vários danos no leste da RDC.

Na quarta-feira, 29 de janeiro, o Presidente da República Democrática do Congo, enviou uma mensagem de apoio e esperança às forças armadas congolesas. Durante o seu primeiro discurso público desde o início da ofensa, Tshisekedi garantiu que “uma resposta vigorosa e coordenada está em andamento no leste do país”.

“O leste do nosso país, em particular as províncias de Kivu do Norte, Kivu do Sul e Ituri, está enfrentando um agravamento sem precedentes da situação de segurança”, acrescentou.

Os conflitos no leste do Congo intensificaram-se no final de dezembro, um periódo que fracassou uma mediação angolana para uma possível negociação direta entre Felix Tshisekedi e Paul Kagame. Atualmente, os rebeldes do M23 e as forças ruandesas, controlam a maior parte da cidade de Goma.

Segundo o chefe de Estado, a violência corre o risco de levar “diretamente a uma escalada” na região dos Grandes Lagos.

A passividade da comunidade internacional denunciada

Inúmeros apelos da comunidade internacional foram feitos para se parar com o conflito. A ONU, Estados Unidos, China, União Europeia e Angola pediram a Kigali que retirasse suas tropas de imediato.

No entanto, o presidente da RDC denunciou na noite de quarta-feira a “inação” da comunidade internacional: “Seu silêncio e inação […] são uma afronta” à República Democrática do Congo, disse ele na noite de quarta-feira.

Ele também voltou aos ataques a várias embaixadas em Kinshasa. “Condeno nos termos mais fortes possíveis os atos de vandalismo e saques que visaram algumas missões diplomáticas credenciadas na República Democrática do Congo”, disse Tshisekedi.

Manifestantes irritados com vários países acusados de inação atacaram várias embaixadas na capital, Kinshasa, que o chefe de Estado condenou na noite de quarta-feira. “Condeno nos termos mais fortes possíveis os atos de vandalismo e saques que visaram algumas missões diplomáticas credenciadas na República Democrática do Congo”, disse ele.

VC/ Anderson Mangovo

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